Bolívia
O que se pode esperar do governo socialista de Evo Morales?
Por Antonio Carlos Olivieri*Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Por que as eleições na Bolívia têm tido tanto destaque nos meios de comunicação do Brasil? O que a eleição de Evo Morales à presidência daquele país, em 18 de dezembro de 2005, significa - para a própria Bolívia, para o Brasil e para a América Latina?
Essas são algumas das perguntas que você pode estar se fazendo diante do destaque que a imprensa tem efetivamente dado à política boliviana nos últimos quinze dias. Vamos tentar respondê-las de maneira ampla, mas, de antemão, devemos esclarecer que algumas têm respostas mais simples, outras mais complexas, na medida em que dependem de acontecimentos futuros.
Afinal, está mais do que comprovado que, em qualquer lugar do mundo, uma coisa é o que diz o candidato quando está em campanha, outra muito diferente costuma ser o que ele faz quando assume o poder.
História e simbolismoVamos, então, começar pelas questões mais simples. Em primeiro lugar a eleição em 1º. turno de Evo Morales tem um inquestionável caráter histórico e simbólico, ele é o primeiro indígena a ser eleito presidente da Bolívia, um país em que a maioria da população (85%) é composta por indígenas e mestiços.
Além disso, é um candidato de esquerda, seu partido é o MAS (Movimento ao Socialismo). Ou seja, trata-se, em princípio, de mais um político de esquerda a se eleger na América do Sul e num país cuja tradição governamental, na segunda metade do século 20 e no início do século 21, é basicamente de direita.
A vitória de Morales no 1º. turno, em eleições que decorreram com bastante tranqüilidade, foi de certa forma um resultado que deve garantir a paz na Bolívia por um certo tempo. A política do país, desde a independência, em 1825, sempre foi bastante tumultuada, com seqüências sucessivas de revoluções e governos ditatoriais.
Violência e tumultos
Acreditava-se que Morales iria para o 2º. turno. Naquele país, isso ocorre no Congresso, o qual costuma dar a vitória aos candidatos das elites e não àqueles que obtiveram a maioria nas urnas. Ora, se isso acontecesse no caso de Morales, o resultado seria fatalmente violento. Manifestações de protesto e muitos tumultos certamente poderiam explodir.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Ecoturismo avança em Imbassaí
Localizado na APA - Área de Proteção Ambiental, da Linha Verde, ficando a 63km de Salvador e 13km depois de Praia do Forte, com muitos atrativos para quem busca turismo ecológico, com locais para a pratica de rafting e sandboard.
Segundo Hélio Freire, 42, dono da Pousada Lunjiba fundada em 1999, que fica em Imbassaí, foram os primeiros habitantes que deram o nome de Imbassaí, que, significa “caminho do rio”. Existem muitas passagens de água doce, cascatas e corredeiras, dunas, que vão ao encontro do mar. Em Imbassaí, hoje em dia é comum no povoado às construções em cima de córregos que causam a morte de nascentes, o desmatamento indiscriminado, o bombeamento de fossas no rio que corta o povoado e o lixo a céu aberto. O ecossistema é delicado, pois o lençol freático é muito superficial, podendo acarretar na completa poluição dos rios da região.
Imbassaí vem despertando o turismo ecológico recentemente, depois da construção da estrada, que interliga todos os pontos turísticos da Costa dos Coqueiros, o lugarejo começou a ser preparado com infra-estrutura hoteleira e de serviços, e a cada dia um novo equipamento para receber e atender bem os turistas. As pousadas, bares e restaurantes se dividem em uma área de 3km², entre cajueiros, coqueiral e mata.
Os 6km de praias são marcados por dunas elevadas, que camuflam o Rio Imbassaí, sendo considerada um dos principais destinos da costa dos coqueiros, oferecendo diversas opções para passeios inesquecíveis. Essas praias são cercadas por coqueiros, dunas e belos rios, que se tornaram ideais para a pratica de esportes como canoagem, pesca de linha e outros. A região vem se tornando famosa por oferecer por oferecer um tranqüilo banho de água doce. Os arrecifes formam exuberantes piscinas naturais de águas quentes e cristalinas durante a maré baixa, proporcionando belos banhos para os visitantes.
O principal rio, Imbassaí, deságua na Praia de Areinha, com um poço raso e calmo, ideal para banho. A praia fluvial fica dentro da Vila de Areal e oferecendo uma boa infra-estrutura, com bar, restaurante e camping. As barracas estão localizadas na faixa da praia e do rio, oferecendo bebidas geladas e tira-gostos de peixe frito e mariscos, além do acarajé nos tabuleiros.
Marinez Silva, 39, irmã da proprietária da Pousada Cabanas Cajibá, recebendo os visitantes desde 2001, também ressalta que o turismo ainda está se expandindo. E o local só não é mais reconhecido em função de ainda não existir um trabalho de divulgação do turismo da região, como o turismo da Praia do Forte que conta com o apoio dos projetos, Itamar e o mais recente projeto da Baleia Gilbart. Segundo dona Marinez, 90% do turismo em Imbassaí são por indicações, e de Salvador. “Uma ou duas pousadas, como a pousada Cajibá possui um contrato estrangeiro, trazendo grupos medianos, vindo da Europa e da África”.
A pousada que foi fundada há quatro anos, nunca presenciou nenhum tipo de poluição sonora, mesmo porque os veículos não se aproximam das praias. Mas já por parte da destruição ambiental, está sendo realizado um projeto chamado, Reserva Imbassaí, que vem aterrando lagoas, desmatando e causando problemas com água, já que em Imbassaí não existe água encanada, e sim água de poço. “E após este mega-projeto português, que vem contando com o apoio do governo do Estado, toda a região de Imbassaí passou a ter problemas com água”, completou dona Marinez.
Com relação à violência, a cada dia que passa vem se obtendo melhorias, já que além não ter uma ampla divulgação do “paraíso”, vem crescendo o número de pousadas. Tendo apenas um fato isolado há cerca de quatro anos, quando um assalto a uma residência terminou com a morte de um trabalhador. Fora este fato, acontece pequenos furtos em busca de alimentos.
Nas redondezas de Imbassaí, o ecoturismo ainda é pouco desenvolvido, diante dos poucos recursos oferecidos pela região, e pela falta de divulgação e principalmente pela falta de atrativos do local. Em decorrência desta falta de atrativos, os turistas se hospedam nas pousadas em Imbassaí e durante a noite se deslocam para a Praia do Forte onde encontram muitas variedades para se distraírem, como barzinhos, por exemplo.
Segundo Hélio Freire, 42, dono da Pousada Lunjiba fundada em 1999, que fica em Imbassaí, foram os primeiros habitantes que deram o nome de Imbassaí, que, significa “caminho do rio”. Existem muitas passagens de água doce, cascatas e corredeiras, dunas, que vão ao encontro do mar. Em Imbassaí, hoje em dia é comum no povoado às construções em cima de córregos que causam a morte de nascentes, o desmatamento indiscriminado, o bombeamento de fossas no rio que corta o povoado e o lixo a céu aberto. O ecossistema é delicado, pois o lençol freático é muito superficial, podendo acarretar na completa poluição dos rios da região.
Imbassaí vem despertando o turismo ecológico recentemente, depois da construção da estrada, que interliga todos os pontos turísticos da Costa dos Coqueiros, o lugarejo começou a ser preparado com infra-estrutura hoteleira e de serviços, e a cada dia um novo equipamento para receber e atender bem os turistas. As pousadas, bares e restaurantes se dividem em uma área de 3km², entre cajueiros, coqueiral e mata.
Os 6km de praias são marcados por dunas elevadas, que camuflam o Rio Imbassaí, sendo considerada um dos principais destinos da costa dos coqueiros, oferecendo diversas opções para passeios inesquecíveis. Essas praias são cercadas por coqueiros, dunas e belos rios, que se tornaram ideais para a pratica de esportes como canoagem, pesca de linha e outros. A região vem se tornando famosa por oferecer por oferecer um tranqüilo banho de água doce. Os arrecifes formam exuberantes piscinas naturais de águas quentes e cristalinas durante a maré baixa, proporcionando belos banhos para os visitantes.
O principal rio, Imbassaí, deságua na Praia de Areinha, com um poço raso e calmo, ideal para banho. A praia fluvial fica dentro da Vila de Areal e oferecendo uma boa infra-estrutura, com bar, restaurante e camping. As barracas estão localizadas na faixa da praia e do rio, oferecendo bebidas geladas e tira-gostos de peixe frito e mariscos, além do acarajé nos tabuleiros.
Marinez Silva, 39, irmã da proprietária da Pousada Cabanas Cajibá, recebendo os visitantes desde 2001, também ressalta que o turismo ainda está se expandindo. E o local só não é mais reconhecido em função de ainda não existir um trabalho de divulgação do turismo da região, como o turismo da Praia do Forte que conta com o apoio dos projetos, Itamar e o mais recente projeto da Baleia Gilbart. Segundo dona Marinez, 90% do turismo em Imbassaí são por indicações, e de Salvador. “Uma ou duas pousadas, como a pousada Cajibá possui um contrato estrangeiro, trazendo grupos medianos, vindo da Europa e da África”.
A pousada que foi fundada há quatro anos, nunca presenciou nenhum tipo de poluição sonora, mesmo porque os veículos não se aproximam das praias. Mas já por parte da destruição ambiental, está sendo realizado um projeto chamado, Reserva Imbassaí, que vem aterrando lagoas, desmatando e causando problemas com água, já que em Imbassaí não existe água encanada, e sim água de poço. “E após este mega-projeto português, que vem contando com o apoio do governo do Estado, toda a região de Imbassaí passou a ter problemas com água”, completou dona Marinez.
Com relação à violência, a cada dia que passa vem se obtendo melhorias, já que além não ter uma ampla divulgação do “paraíso”, vem crescendo o número de pousadas. Tendo apenas um fato isolado há cerca de quatro anos, quando um assalto a uma residência terminou com a morte de um trabalhador. Fora este fato, acontece pequenos furtos em busca de alimentos.
Nas redondezas de Imbassaí, o ecoturismo ainda é pouco desenvolvido, diante dos poucos recursos oferecidos pela região, e pela falta de divulgação e principalmente pela falta de atrativos do local. Em decorrência desta falta de atrativos, os turistas se hospedam nas pousadas em Imbassaí e durante a noite se deslocam para a Praia do Forte onde encontram muitas variedades para se distraírem, como barzinhos, por exemplo.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
A Educação Brasileira
A educação brasileira, a cada ano que passa vai deixando mais a desejar, pois a quantidade de analfabetos está sempre aumentando de acordo com dados do IBGE, que já calcula um aumento de 3,2% no período de 2004 para 2006. O mais intrigante entre esses dados, são os países no qual o Brasil se encontra em condições mais precárias no que diz respeito ao acesso a sala de aula.
Entre as regiões do país, o nordeste é indiscutível, a região que possui a maior taxa de analfabetos, e a região Sul, a que possui o menor índice de cidadãos fora da sala de aula. Ocupando assim a incomoda nona posição da maior taxa de analfabetismo da América Latina.
Entre as regiões do país, o nordeste é indiscutível, a região que possui a maior taxa de analfabetos, e a região Sul, a que possui o menor índice de cidadãos fora da sala de aula. Ocupando assim a incomoda nona posição da maior taxa de analfabetismo da América Latina.
Baiano Série B
A segunda divisão do campeonato baiano chegou à fase semifinal sendo bem disputado segundo a Federação Baiana de Futebol, tendo como contradição às outras fases que não tiveram problemas com a justiça desportiva. Mas o placar de 10x0 aplicado pelo Guanambi sobre o Leônico criou uma série de especulações sobre uma possível propina paga pelos dirigentes do Guanambi aos jogadores do Leônico para garantir o placar e uma vaga na decisão da série B do campeonato estadual.
Esta não é a primeira vez que um clube baiano é colocado em suspeita por aplicar exatamente um placar necessário e elástico para garantir uma vaga em fase seguinte de um campeonato. Um dos casos que até hoje não cai no esquecimento do torcedor nordestino, foi a contestável vitória do E.C Bahia sobre o Santa Cruz de Pernambuco quando o Bahia venceu o mesmo pelo placar de 5x0 na Fonte Nova e eliminou o clube pernambucano das quartas de final do campeonato brasileiro.
O mais difícil da situação é comprovar se ouve ou não o pagamento de propina ou coisa parecida para os profissionais do time que sofre a derrota “inesperada”.
Esta não é a primeira vez que um clube baiano é colocado em suspeita por aplicar exatamente um placar necessário e elástico para garantir uma vaga em fase seguinte de um campeonato. Um dos casos que até hoje não cai no esquecimento do torcedor nordestino, foi a contestável vitória do E.C Bahia sobre o Santa Cruz de Pernambuco quando o Bahia venceu o mesmo pelo placar de 5x0 na Fonte Nova e eliminou o clube pernambucano das quartas de final do campeonato brasileiro.
O mais difícil da situação é comprovar se ouve ou não o pagamento de propina ou coisa parecida para os profissionais do time que sofre a derrota “inesperada”.
Aumento das tarifas de transportes
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas,(FGV), mostra que, em seis anos, o preço da passagem de ônibus subiu muito acima da inflação oficial.
As tarifas dos transportes públicos estão subindo muito mais do que a renda dos brasileiros, isso nós estamos cientes e percebemos que o principal motivo são as fraudes relacionadas aos benefícios concedidos pelo governo, que nos impõe as condições da população e dessas pessoas que estão cada vez mais buscando o transporte alternativo que acaba saindo mais em conta no final do mês. Afirmou Rosemeire Silva, 36, assistente de supervisão no Salvador Card.
A pesquisa abrange um período de sete anos, de 2001 a 2007e mostra que, praticamente todos os preços de transportes de passageiros subiram muito acima da inflação no período que foi de 55%, em média, as passagens de ônibus urbano subiram 110%; trens 94%; metrô 82% e táxi, 73%. Em quase todo o país, o campeão dos aumentos foi o transporte mais popular: o ônibus urbano.
Sim, desses aumentos, sabemos que o maior aumento foi das tarifas em Salvador, porém, sabemos também que onde existe uma maior quantidade de frotas de ônibus no país, isso as empresas de comunicação do país não procurou apurar para ser apresentado em contra partida aos aumentos dessas tarifas, que são o que acabam custiando a melhoria do transporte mais utilizado em todo Brasil. Informa Raquel, 39, Supervisora de um dos postos de recarga do Salvador Card.
O aumento do óleo, do combustível e do serviço de manutenções dados a esses transportes, são os principais argumentos de defesas utilizados pelos empresários para defender esses aumentos consecutivos em um curto período nas grandes cidades brasileiras. Mas a o argumento incontestável, e mais “aceito” pelos governantes do país, é que são as fraudes contra o sistema de transporte os grandes responsáveis pelo descontrole das tarifas exorbitantes nos transportes urbanos.
“Um trabalhador que ganha um salário mínimo, por exemplo, sofre mais o aumento das tarifas de ônibus urbano”, desabafa o estudante Rafael Oliveira, 19, terceiro ano do segundo grau.
Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, o setor vive uma crise. Em 12 anos, as empresas perderam 35% dos passageiros transportados. Dados revelados em uma matéria exibida no Jornal Hoje.
Em resposta as pesquisas publicadas pelo Jornal Hoje, o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Horácio Brasil apresentou alguns dados contestando as publicações citadas acima.
Equivocados, inconseqüentes e desprovidos de consistência. Esta é a avaliação que o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Horácio Brasil, faz do estudo divulgado pelo Estudo Brasileiro de Economia (Ibre) ligado à Fundação Getúlio Vargas. “É uma questão de aritmética: se em setembro de 2001 a tarifa era R$1 e em setembro de 2007 está em R$2,00 o aumento é de 100% e não 149.7% como fomos publicados”, compara. Se for considerado de janeiro de 2001 a agosto de 2007 - como pontua o estudo – ainda assim o resultado permanece inferior. Fica em torno de 120%.
O transporte urbano de Salvador é composto tradicionalmente pelos modais rodoviário, ferroviário e assessores. O modal rodoviário é formado por 2.551 ônibus e 111 microônibus distribuídos por 496 linhas onde foram transportados 478,23 milhões de passageiros em 5,61 milhões de viagens no ano de 2002. Já o sistema ferroviário possui 13,5 km de extensão e é responsável pelo transporte de 3.081.361 de passageiros em 22.139 viagens no ano de 2002. Os assessores públicos (Elevador Lacerda, Plano Inclinado Gonçalves e Plano Inclinado Cosme de Farias), complementam o tradicional sistema de transporte soteropolitano com um total de 9.292.553 pessoas transportadas em 2002.
As tarifas dos transportes públicos estão subindo muito mais do que a renda dos brasileiros, isso nós estamos cientes e percebemos que o principal motivo são as fraudes relacionadas aos benefícios concedidos pelo governo, que nos impõe as condições da população e dessas pessoas que estão cada vez mais buscando o transporte alternativo que acaba saindo mais em conta no final do mês. Afirmou Rosemeire Silva, 36, assistente de supervisão no Salvador Card.
A pesquisa abrange um período de sete anos, de 2001 a 2007e mostra que, praticamente todos os preços de transportes de passageiros subiram muito acima da inflação no período que foi de 55%, em média, as passagens de ônibus urbano subiram 110%; trens 94%; metrô 82% e táxi, 73%. Em quase todo o país, o campeão dos aumentos foi o transporte mais popular: o ônibus urbano.
Sim, desses aumentos, sabemos que o maior aumento foi das tarifas em Salvador, porém, sabemos também que onde existe uma maior quantidade de frotas de ônibus no país, isso as empresas de comunicação do país não procurou apurar para ser apresentado em contra partida aos aumentos dessas tarifas, que são o que acabam custiando a melhoria do transporte mais utilizado em todo Brasil. Informa Raquel, 39, Supervisora de um dos postos de recarga do Salvador Card.
O aumento do óleo, do combustível e do serviço de manutenções dados a esses transportes, são os principais argumentos de defesas utilizados pelos empresários para defender esses aumentos consecutivos em um curto período nas grandes cidades brasileiras. Mas a o argumento incontestável, e mais “aceito” pelos governantes do país, é que são as fraudes contra o sistema de transporte os grandes responsáveis pelo descontrole das tarifas exorbitantes nos transportes urbanos.
“Um trabalhador que ganha um salário mínimo, por exemplo, sofre mais o aumento das tarifas de ônibus urbano”, desabafa o estudante Rafael Oliveira, 19, terceiro ano do segundo grau.
Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, o setor vive uma crise. Em 12 anos, as empresas perderam 35% dos passageiros transportados. Dados revelados em uma matéria exibida no Jornal Hoje.
Em resposta as pesquisas publicadas pelo Jornal Hoje, o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Horácio Brasil apresentou alguns dados contestando as publicações citadas acima.
Equivocados, inconseqüentes e desprovidos de consistência. Esta é a avaliação que o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Horácio Brasil, faz do estudo divulgado pelo Estudo Brasileiro de Economia (Ibre) ligado à Fundação Getúlio Vargas. “É uma questão de aritmética: se em setembro de 2001 a tarifa era R$1 e em setembro de 2007 está em R$2,00 o aumento é de 100% e não 149.7% como fomos publicados”, compara. Se for considerado de janeiro de 2001 a agosto de 2007 - como pontua o estudo – ainda assim o resultado permanece inferior. Fica em torno de 120%.
O transporte urbano de Salvador é composto tradicionalmente pelos modais rodoviário, ferroviário e assessores. O modal rodoviário é formado por 2.551 ônibus e 111 microônibus distribuídos por 496 linhas onde foram transportados 478,23 milhões de passageiros em 5,61 milhões de viagens no ano de 2002. Já o sistema ferroviário possui 13,5 km de extensão e é responsável pelo transporte de 3.081.361 de passageiros em 22.139 viagens no ano de 2002. Os assessores públicos (Elevador Lacerda, Plano Inclinado Gonçalves e Plano Inclinado Cosme de Farias), complementam o tradicional sistema de transporte soteropolitano com um total de 9.292.553 pessoas transportadas em 2002.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Tráfego em Salvador
Em Agosto de 2004 já tinham sido iniciado as instalações de 50 novos fotossensores, sedo que deste total, 20 já teriam sido instalados em vias da Suburbana, Paralela, Magalhães Neto e Dique de Tororó. Essas instalações foram feitas de acordo com os dados que registraram o maior índice de acidentes ocorridos, geralmente por excesso de velocidade do que por invasões de sinais e imprudências dos pedestres. Devido a esses dados foram implantados 20 novos fotoradares para controlar esse excesso de velocidade.
O radar e o fotossensor têm a função de reduzir o índice de acidentes e, principalmente a redução do número de mortos. De acordo com o gerente de trânsito da GETRAN, Major Antonio Carlos Trinchão, da superintendência de trafego (SET), que atua na área desde 1972, tendo oito anos como agente de trânsito e dez no Detran, só na Paralela no ano de 1995 foram registrados 19 acidentes com vitimas fatais entre a circulação de 10 mil veículos que trafegam pela via. Já no ano de 2004 com essa mesma estatística o número de vitimas envolvidas reduziu para 5 pessoas mortas em acidentes de trânsito no local. Os dados demonstram a eficácia e a importância de implantação de radares e fotossensores na cidade, uma vez que inibem cada vez mais os condutores de invadirem semáforos e controlarem o excesso de velocidade.
Os novos radares apresentam diferenças positivas em relação aos modelos usados anteriormente que eram operados por dois agentes de trânsito, com um filme de 35 a 36 poses; já os novos modelos passam por manutenções periódicas e têm a capacidade de multar quatro veículos de uma só vez com uma câmera para cada faixa.
Segundo o Major, o fotossensor além de flagrar o veículo que invade o sinal, ele também determina a velocidade que o condutor estava.
O radar e o fotossensor têm a função de reduzir o índice de acidentes e, principalmente a redução do número de mortos. De acordo com o gerente de trânsito da GETRAN, Major Antonio Carlos Trinchão, da superintendência de trafego (SET), que atua na área desde 1972, tendo oito anos como agente de trânsito e dez no Detran, só na Paralela no ano de 1995 foram registrados 19 acidentes com vitimas fatais entre a circulação de 10 mil veículos que trafegam pela via. Já no ano de 2004 com essa mesma estatística o número de vitimas envolvidas reduziu para 5 pessoas mortas em acidentes de trânsito no local. Os dados demonstram a eficácia e a importância de implantação de radares e fotossensores na cidade, uma vez que inibem cada vez mais os condutores de invadirem semáforos e controlarem o excesso de velocidade.
Os novos radares apresentam diferenças positivas em relação aos modelos usados anteriormente que eram operados por dois agentes de trânsito, com um filme de 35 a 36 poses; já os novos modelos passam por manutenções periódicas e têm a capacidade de multar quatro veículos de uma só vez com uma câmera para cada faixa.
Segundo o Major, o fotossensor além de flagrar o veículo que invade o sinal, ele também determina a velocidade que o condutor estava.
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